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sábado, 14 de setembro de 2013

Um boiadeiro

Um  boiadeiro

Amanheceu  e  antes
do  galo  cantar,
eu  selei  meu  burro
e  meu  gado  fui  juntar.
Acordo cedo,
antes  do  sol  “raiá”,
eu  já  me  acostumei
a não  esperar  o  sol  nascer,
para  sair  pra  “trabaiá”.
Foi  assim  que  me  criei
e  nunca  vou  mudar.
Vou  conduzir  meu  gado  pra  longe,
não  posso  esperar.
Vou  deixar  filhos  e  “muié”,
a  saudade  vai  ser  de  amargar,
é  assim  que  DEUS  “qué”,
é preciso  viajar.
Vai  ser  difícil,
disso,  estou  cansado  de  saber,
não  existe  vitória  sem  luta,
mais  uma  vou  vencer.
Quando  eu  voltar,
de  longe,  vão  me  ver,
será  minha  família  esperando

de  braços  abertos  para  me  abraçar.

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