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domingo, 24 de julho de 2011

Administrar o que sobrou da dor




Se  você  soubesse,
Me  daria  razão
O  porque  do  meu  stress,
Não  faria  confusão.

Me  deixava  concentrar
Pra fincar  o    no  chão,
Buscando  uma  saída,
Com  a  melhor  solução.

  eu  sei  dos  meus  problemas.
Você  não  pode  imaginar.
Todos  têm  uma saída,
nelas,  estou  trabalhando,
não  precisa  se  preocupar.

Eu  preciso  é  de  carinho,
muito  apoio  e atenção,
conselho  na  hora  certa,
sem  nenhuma  falação.

Se  falação  não  incomodasse,
eu  parava  pra  lhe  ouvir  falar.
Eu  ando  de  cabeça  cheia,
preciso  de  força  e  calma  pra  me  recuperar.



Essa  vida  é  uma  escola,
nela,  você  vai  aprender.
Julgar  é uma  coisa  nobre,
  para  o  mestre  dos  mestres.
Nunca,  pra  mim  ou  pra  você.

O  Mestre,  pra  mim,    falou
que  eu  posso  acreditar. 
O  pior    passou.
Agora,  é  administrar  o  que  sobrou  da  dor

Ele  me  falou,  também
que  ia  me  ensinar  a  perdoar
a  quem  me  fez  sofrer
no  momento em  que  mais  precisei
e, que,  com  falação,  pensava  em  me  ajudar.

Eu  sabia  o  que  eu  queria.
Eu  precisava  botar  o    no  chão.
O  que  eu  pensava,  em  casa,  eu  dizia,
em  busca  de  uma  nova  opinião.

Ainda  hoje,  existem  cicatrizes.
Com  o  Mestre,  aos  poucos, estou  aprendendo  a  perdoar.
Sou  fiel  a  suas  diretrizes,
que  me  fazem  entender  onde é  meu  lugar.





Na  dor,  foi  que  eu  descobri,
Quem  do  meu  lado,  sempre  ficou.
Quantas  surpresas  eu  vivi!
O  bom  mesmo  é  que  eu  venci,
Fazendo  sempre  o  que  o  mestre  mandou.

Mandou  que  eu  fosse  forte  na  vida
E  que  em  mim  fosse  pensar.
Que  eu  encarasse,  com  firmeza,  a  lida.
Ele,  do  meu  lado,  eu  ia  ter  muito  o  que  colher  e  plantar.

Da  chuva,  a gente  sempre  espera,
Que  ela  caia  em  todo  lugar.
Para  quem  mais  precisa,  às  vezes,  ela  vira  a  cara,
Fazendo  da  seca  uma  fera,
Destruindo  quem  nessa  vida,  tem  muito  pra  ajudar. 













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