Eu tocava meu cavaquinho de brinquedo
na avenida onde o povo passava.
Jamais eu o dedilhava com medo
se viesse a saber que alguém me criticava.
Era um som exclusivo
que chamava a atenção.
Jamais foi algo abusivo
pois eu tocava com o coração.
Ela é doida, maluca,
não tem o que fazer.
Porque não um cavaquinho de verdade.
Aí sim, ela provava que tocar,
ela sabe fazer.
Ah! Se eu fosse ligar...
E a estes eu desse satisfação,
eu parava de fazer o que gosto
e não comprava meu arroz e feijão.
São seis filhos para criar
e um marido beberrão.
É meu cavaquinho de brinquedo
que de tostão em tostão,
condições me dá de ser feliz,
nesta situação.
Vamos pra rua cavaquinho.
E tocar a canção que faz o meu peito chorar.
A cuia , acredite, vai enchendo de mansinho,
e ainda quero ver pra a gente, o povão dançar.
Poxa ... Muito lindinho este texto ... De quem é a autoria ?
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